terça-feira, 10 de março de 2009

António Costa, irónico ou brincalhão??

António Costa, ilustre Presidente da CML, vem reclamar com o MAI sobre a insegurança vivida na cidade. Parece o socialista acordou agora para os assaltos e violências a idosos, comerciantes, estudante, ao fecho das esquadras e tumultos em bairros municipais.
O carismático de toda a situação é que "acordou" para esta realidade apenas no início do ano. Será porque estamos em ano de eleições ou é promessa de ano novo?
Ainda nem há 2 anos atrás tutelava esta pasta e nada fez, como tem agora desfaçatez de produzir as declarações abeixo transcritas?
Um conselho: os munícipes não são burros...

"António Costa cumpriu com o prometido e em vez de solicitar uma reunião com o ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, optou por encontrar-se com a governadora civil de Lisboa, Dalila Araújo, a quem transmitiu as suas preocupações em relação à segurança na cidade. A prioridade do presidente da Câmara de Lisboa são os lisboetas. "Incomode a quem incomodar", frisou.
No encontro, que ontem teve lugar, António Costa criticou a forma como tem sido gerida a rede de esquadras e a estratégia de policiamento de proximidade em Lisboa.
"Os problemas não podem ser colocados em função das condições de salubridade das esquadras, têm que envolver um planeamento", disse Costa no final da reunião, em referência ao encerramento das esquadras do Rego e da avenida João Crisóstomo. "Sempre entendi que o policiamento de proximidade não é uma esquadra em cada esquina, mas mais polícia na rua. Tem que haver uma estratégia global de segurança", continuou o autarca, exigindo esclarecimentos do Estado a este nível. Esclarecimentos esses que não foram solicitados directamente ao MAI porque "o governo civil é o canal normal entre o Estado e os municípios"."

Os limites da Igreja Católica


A recente história da excomungação de uma menina de 9 anos que foi violada, anos seguidos ela e a irmã deficiente pelo padrasto, coloca-me numa posição contra os dogmas da Igreja.
Esta situação, passado em Olinda, concelho de Recife no Brasil, baseia-se numa menina que, sendo constantemenet violada, acabou por engravidar de gémeos, tendo levado a que os médicos, com base na tenra idade da criança, procedessem a uma interrupção voluntária da gravidez, uma vez que se colocava em causa a vida da mesma.
A Igreja, através do Bispo de Recife, vem excomungar a criança, a família e os médicos que procederam ao aborto, considerando que a a Igreja não aceita quem mata um ser e quem ajuda no acto considerado homicídio.
Estas declarações foram apoiadas pelo Vaticano, na pessoa do Pontífice para a América Latina, acrescentando a aberração de que não deveria ter abortado pois "morreria a criança mas salvava-se os bebés".
A Igreja Católica continua, a meu ver, a viver no passado e a não querer adapatar-se às constantes mutações da sociedade. Como pode uma criança que foi violentada ser condenada à excomungação e até à morte pela Igreja e o padrasto, um criminoso violador e pedófilo, ser perdoado como Maria Madalena?
Que instituição é esta que apregoa que Jesus disse: O que fazéis aos meus estais a fazer a Mim? Ora, será que Jesus poderia ser excomungado? Que poder têm estes bispos, somente o respeitante à sua religião, de condenar uma criança que não pode ser responsabilizada pelos seus actos?
É por estas atitudes e outras tomadas ainda há meses que a religião católica vai perdendo crentes, tornando-se num poder austero, frio, demagógico e que não vê a realidade à sua volta.
Daqui a uns anos, esta instituição terá uma visão "marketeer" e verá templos vazios e aí, por muita pena minha, será tarde, até porque não afectará apenas a religião em si, mas toda a forma de pensar e estar em sociedade e o que esperar dos outros.

Parabéns, Catarina Portas!

"«O Largo de Camões, em Lisboa, vai ter um quiosque de refrescos semelhante a outro que ali existiu há cem anos. A estrutura, colocada ontem perto da estátua de Luís de Camões, ainda não está completamente restaurada, mas prevê-se que o estabelecimento abra ao público ainda este mês.
A jornalista e empresária Catarina Portas, que ganhou a concessão do quiosque no concurso público lançado pela CML em Agosto, assim como a do Príncipe Real e a do Jardim das Flores, disse que já tinha esta ideia há algum tempo. "Para a concretizar estudei aquilo que os quiosques tinham sido e como se poderiam adaptar aos dias de hoje", disse a empresária, referindo-se ao projecto que vai redinamizar os estabelecimentos e que tem o conceito de "quiosque de refrescos".
"Este é o que está mais atrasado porque foi transferido da sua localização original (Jardim das Amoreiras) e ainda falta arranjar toda a rede de abastecimentos", explicou."

Parabéns Catarina! Que venham mais iniciativas destas.

quinta-feira, 5 de março de 2009

O regresso

De volta à blogosfera. Mais uns escrevinhos, mais umas ideias e opiniões no meio de tantas. E a maior parte dedicadas à minha maior paixão: Lisboa.